A presença feminina no mercado de trabalho vem crescendo, mas quando analisamos os cargos de liderança, o cenário ainda revela desigualdades marcantes. Um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres é o chamado “degrau quebrado” – uma barreira que dificulta a transição para posições gerenciais e executivas.
Apesar dos avanços em diversidade, muitas empresas ainda não oferecem condições equitativas para que profissionais femininas avancem em suas carreiras. Mas por que isso acontece e, mais importante, como podemos mudar esse cenário?
O que é o degrau quebrado?
Diferente do teto de vidro – que simboliza a limitação para cargos de alto escalão –, o degrau quebrado se manifesta logo no primeiro passo rumo à liderança. Muitas mulheres encontram barreiras logo na transição para posições de gerência, enquanto seus colegas homens avançam com mais facilidade.
Esse fenômeno impacta diretamente a representatividade feminina nas empresas, criando um efeito cascata: se menos mulheres assumem cargos intermediários, poucas chegam ao topo.
Fatores que perpetuam essa desigualdade
🔹 Promoções desiguais: Estudos indicam que, para cada 100 homens promovidos ao primeiro cargo de gestão, apenas 87 mulheres recebem a mesma oportunidade.
🔹 Falta de mentoria e networking: Programas de desenvolvimento profissional muitas vezes não contemplam a realidade feminina, dificultando o acesso a orientações estratégicas.
🔹 Viés inconsciente: Estereótipos de gênero ainda influenciam decisões corporativas, levando à percepção de que mulheres devem provar mais para ocupar o mesmo espaço.

Como transformar esse cenário?
✔️ Mentoria e patrocínio de carreira: Criar iniciativas que conectem mulheres a líderes experientes pode impulsionar sua ascensão.
✔️ Critérios claros para promoções: Estruturar processos de crescimento profissional baseados em competências, eliminando vieses subjetivos.
✔️ Políticas de diversidade efetivas: Empresas que implementam programas de inclusão estruturados geram mais inovação, engajamento e produtividade.
A equidade de gênero no ambiente corporativo não pode ser apenas um discurso – precisa ser uma prática contínua. As empresas que abraçam essa transformação não só promovem justiça social, mas também constroem equipes mais qualificadas e preparadas para os desafios do futuro.
Como sua empresa tem trabalhado para eliminar barreiras e impulsionar a liderança feminina? Vamos conversar sobre soluções estratégicas para um ambiente corporativo mais inclusivo!
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