Consórcio é um meio de autofinanciamento. O consórcio na forma que conhecemos, com sorteios e lances, é uma invenção brasileira, segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios . Foi criado nos anos 1960 por funcionários do Branco do Brasil que se reuniram para formar um fundo com recursos suficientes para comprar automóveis para todos. A iniciativa surgiu frente à falta de crédito ao consumidor no país na época.
Os principais tipos de consórcio são de automóveis de passeio, veículos comerciais, máquinas agrícolas, motos e outros. Os imóveis vêm em segundo lugar, com mais de 1 milhão de consórcios.
Grupos de consórcio
O grupo de consórcio é o conjunto de pessoas físicas ou jurídicas que se reúnem com o objetivo de formar um capital comum, por meio do pagamento de parcelas, e adquirir os bens ou serviços desejados por todos.
No primeiro caso, a administradora ainda está em busca de interessados e a primeira assembleia geral ordinária não foi realizada. Vale ressaltar que o interesse do coletivo sempre se sobrepõe ao individual.
O lance
é uma proposta de antecipação de parcelas que o consorciado pode fazer em assembleia para ser contemplado, caso não tenha sido sorteado. A avaliação dos lances ocorre na assembleia geral do consórcio após a realização dos sorteios, pois a administradora precisa verificar quanto dinheiro resta no fundo com a dedução dos créditos sorteados. Não há limitação legal para o valor do lance, mas pode haver em contrato. Pode haver também um valor mínimo.
O lance pode ser feito com recursos próprios do consorciado – ele desembolsa o valor ofertado e recebe a carta de crédito com o montante total contratado. " Pode ser também "embutido’, ou seja, descontado do crédito contratado.
A contemplação
Ocorre quando o consorciado recebe o crédito para comprar o bem ou serviço desejado, por sorteio ou lance. De posse da carta de crédito, o contemplado pode fazer a compra onde quiser. Vale ressaltar que o participante pode optar por adquirir um produto diferente daquele inicialmente previsto, mas o item tem que ser da mesma natureza. O crédito do consórcio ligado a uma montadora pode ser usado para comprar um modelo de outra.
No caso de serviços, o valor programado para uso numa viagem, por exemplo, pode ser utilizado para bancar uma festa. No consórcio de imóveis, há possibilidade de optar por qualquer um. A carta de crédito pode ser usada também para quitar um financiamento. Até 10% do valor pode ser usado para pagar despesas relativas à aquisição, como impostos, registros e seguros.
Da mesma forma, um item mais barato pode ser adquirido e o crédito restante utilizado para abater o saldo devedor. O crédito pode ser convertido em dinheiro, mas isso só é possível 180 dias após a contemplação e o consorciado tem que quitar todas as obrigações pendentes. Para usar a carta de crédito quando o integrante ainda tem prestações a pagar, é necessário apresentar garantias, como num financiamento, para proteger o grupo em caso de inadimplência do contemplado. Na área de imóveis, há possibilidade de oferecer em garantia outro imóvel que não o objeto do consórcio.
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