Seja para começar a investir ou para colocar as finanças em dia, a orientação dos especialistas em educação financeira é clara: comece pela reserva de emergência.
Muitas pessoas, porém, podem ter dúvidas sobre o que é a reserva financeira, como montar uma, onde guardar esse dinheiro e quando usar o valor reservado.
Pensando nisso, separamos algumas informações valiosas para que você comece agora mesmo a planejar as suas finanças e montar uma reserva de emergência!
Mas, o que é uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é uma poupança guardada ao longo de um tempo para cobrir despesas fixas em caso de possíveis imprevistos. Ela atua como uma espécie de proteção para que situações urgentes (como uma demissão) não interfiram no estilo de vida ou diminuam o poder de compra.
O valor da reserva de emergência varia conforme a soma das despesas mensais e o tempo de despreocupação que se deseja ter. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis todos os gastos da família, como moradia, alimentação, financiamentos e saúde, entre outros.
Depois disso, basta multiplicar pelo número de meses que desejar estar seguro. Assim, se os custos fixos são de R$ 5.000 por mês, e o desejo é de se manter protegido financeiramente por seis meses, o montante da reserva de emergência deve ser de R$ 30.000.
Há tempo ideal para juntar esse montante?
Não há consenso entre os profissionais sobre qual o tempo ideal dessa economia, mas é indicado um valor que cubra as despesas de um período entre seis meses e um ano.
Para alguém que mora sozinho, esse intervalo pode ser maior que o de uma família com mais de um trabalhador.
Onde guardar sua reserva de emergência?
Durante o acúmulo ou mesmo quando já estiver completa, os melhores investimentos para a reserva de emergência são os produtos de liquidez diária. Além de fazer o valor render, eles se caracterizam por deixar o dinheiro disponível para retirada a qualquer momento.
Nesse sentido, os bancos com contas remuneradas podem ser uma opção porque, em geral, oferecem retornos diários de 100% do CDI, sendo que alguns chegam a pagar até mais.
Afinal, como posso gastar a reserva de emergência?
Ela só deve ser usada para cobrir situações pontuais e que fujam do controle orçamentário, como perda de renda, acometimento por doenças ou outra necessidade que se mostre essencial em um determinado momento. Para gastos previsíveis não é indicado recorrer à reserva de emergência.
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